Imagens de uma urna eletrônica com o desenho de uma pessoa cadeirante do lado esquerdo.
Com a proximidade do primeiro turno das eleições em Vitória da Conquista, é alarmante notar que candidatos e candidatas como Sheila Lemos (União Brasil), Lúcia Rocha (MDB), Marcos Adriano (Avante) e Waldenor Pereira (PT) não incluíram em seus planos de governo qualquer menção à acessibilidade e inclusão das pessoas com deficiência. Essa parcela da sociedade, que já enfrenta o capacitismo em diversas esferas, encontra-se novamente marginalizada até mesmo no cenário político.
A cidade ainda carece de uma infraestrutura que promova a acessibilidade e a inclusão. As políticas públicas parecem ser direcionadas apenas para aqueles que são considerados “normais”. Quando há iniciativas voltadas para a construção de equipamentos de acessibilidade, raramente se consulta as vozes mais afetadas: as pessoas com deficiência. Essa exclusão revela uma realidade preocupante: Vitória da Conquista ainda é uma cidade que promove a exclusão, deixando de lado os direitos e necessidades de uma parte significativa da população.
É fundamental ressaltar que as pessoas com deficiência não apenas participam da economia e exercem seu direito de voto, mas também desempenham papéis relevantes em diversas áreas sociais e na vida cotidiana da cidade. Sua inclusão não é apenas uma questão de justiça, mas também um passo essencial para a construção de uma sociedade mais equitativa e coesa. De acordo com dados do IBGE, cerca de 24% da população brasileira tem algum tipo de deficiência. Essa porcentagem significativa deve ser levada em consideração por candidatos e nas políticas públicas, garantindo que a inclusão e a acessibilidade não sejam apenas promessas, mas realidades concretas.
Triste ,mas é a realidade de Vitória da conquista exclusão total.
É de fundamental importância a inclusão e participação de todos em todas as áreas.
A acessibilidade na nossa cidade é muito limitada, e precisamos avançar em educação inclusiva, emprego para deficientes e saúde adequada, com mais centros de fisioterapia. Como mulher cadeirante, sou candidata a vereadora para representar as pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. No dia 6 de outubro, votem 13253, Ally Dias.
A mudança é agora para as pessoas com deficiência, pois a verdadeira mudança começa com acessibilidade e inclusão.