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O registro perdido, a promessa vazia e a autonomia roubada

Irapoan está em pé ao lado de um poste azul com a palavra embasa” escrita nele. Ele está vestindo uma camisa preta e parece estar olhando diretamente para a câmera. O fundo está desfocado e mostra um prédio com janelas. / Foto, divulgação.

A violação de hidrômetros que assola nossa cidade não se resume a um mero problema de desperdício de água. Ela escancara a negligência da Embasa com os mais vulneráveis, em especial as pessoas com deficiência.
Enquanto a empresa se vangloria da modernidade dos novos registros, nós, cidadãos, perdemos o controle sobre o próprio consumo. Como fica a situação dos deficientes visuais, que dependem da praticidade da chave para lidar com emergências? Como bloquear o fluxo de água em caso de vazamento, sem a autonomia que nos foi roubada? E pior, quando ligamos para o 0800 denunciando o problema, ouvimos promessas de solução que raramente se concretizam.
A substituição dos registros com chave por modelos inacessíveis é um retrocesso que silencia a voz do cidadão.
Não podemos tolerar essa afronta à dignidade humana. A água é um direito fundamental, e o controle sobre seu consumo, uma prerrogativa de todos, sem exceção. Exigimos respeito e soluções que garantam a autonomia e a segurança de todos os cidadãos, especialmente daqueles que mais precisam.

1 comentário em “O registro perdido, a promessa vazia e a autonomia roubada”

  1. Infelizmente a violência está presente de várias formas. Principalmente o abuso nas contas abusivas.
    Parabéns Marcelo Bsiano
    A população precisa conhecer a realidade dessa cidade que poderia ser diferente. Porém vivemos de promessas e lioves de bairros de elite como se Olivia flores fosse toda a nossa cidade com bairros lindos e desamparados.

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